O impasse na reforma do aeroporto regional de Santo Ângelo tem sido tema constante no Legislativo Municipal. Nesta semana, o Presidente da Câmara, Diomar Formenton (PT), juntamente com os vereadores Osvaldir Ribeiro de Souza (PMDB) e Everaldo de Oliveira (PDT) estiveram, in loco, verificando a situação das obras.
Conforme ressaltaram os parlamentares, todas as intervenções previstas no projeto já deveriam ter sido concluídas em outubro do ano passado. Desde a primeira suspensão dos serviços, os vereadores estiveram empenhados na busca por soluções. Inicialmente, o empecilho estava ligado ao empenho dos investimentos, depois, contatou-se que a empreiteira não possuía condições financeiras para dar continuidade à obra e, agora, a empresa solicita um aditivo de 25% para a conclusão do serviço.
“Chegamos ao prozo limite. Se uma solução não for tomada e as obras não forem reiniciadas até o início do próximo mês, muito provavelmente nosso aeroporto ficará inoperante por mais um bom tempo, tendo em vista o período eleitoral que se aproxima e impossibilita qualquer acordo por parte do governo”, alertou o vereador Osvaldir Ribeiro de Souza.
Diante do fato, a Câmara de Vereadores de Santo Ângelo, através de seus 15 edis, estará contatando, novamente, todos os órgãos estaduais ligados ao tema, no sentido de cobrar a retomada imediata das obras.
Conforme ressaltou o vereador Everaldo de Oliveira (PDT) a situação é urgente. “Nosso aeroporto não pode permanecer parado. A situação já se arrasta por meses e isso não pode ser admitido. Por isso vamos cobrar uma posição imediata e definitiva dos responsáveis pelas obras”, afirmou.
Cerca de 70% dos recursos para as obras de remodelação do Aeroporto Regional de Santo Ângelo são oriundos do Governo Federal os outros 30% provêm do Governo Estadual. O projeto inicial prevê a restauração e reforço do pavimento, sinalização e cercamento da pista. A obra foi orçada em R$ 5,6 milhões.
“Nosso aeroporto possui uma importância estratégica para o desenvolvimento local e regional. A sua não operacionalização dificulta e até inviabiliza alguns investimentos na região”, destacou Formenton.