
A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Santo Ângelo recebeu, na noite de segunda-feira, 25, uma homenagem pelos serviços prestados à comunidade, em uma Sessão Especial alusiva ao Outubro Rosa, na Câmara de Vereadores.
Estiveram na Solenidade proposta pelos vereadores Rodrigo Flores e Jacqueline Possebom, a presidente da entidade Vilma Garcia Doberstein e a segunda vice-presidente, Rosane Krinski.
Flores falou, ao discursar pela Casa Legislativa, do trabalho relevante e imprescindível realizado pela Liga em Santo Ângelo, que acolhe mulheres de todas as classes sociais. “A credibilidade da Liga, conquistada nestes mais de quarenta anos de existência em Santo Ângelo, contribui para formar uma rede de ajuda de profissionais da saúde, encurtando caminho do atendimento das mulheres que buscam prevenção ou apoio na doença”, pontuou o vereador.
Para a vereadora enfermeira Jacqueline, a forma de atuação da Liga entrega às pacientes oncológicas em situação de vulnerabilidade social, não só suporte material, mas qualidade de vida e afetividade, proporcionando que possam passar pelo tratamento de maneira mais digna. “O voluntariado é uma forma de doação ao próximo e por isso não podemos deixar de exaltar o que é feito por todas as que se dedicam a ajudar pessoas que estão passando por algo tão difícil, como é o câncer”, ressaltou.
Trabalho voluntário
Ao se manifestar pela entidade homenageada, Vilma destacou que o trabalho é exclusivamente voluntário, desde o ano de 1977, quando a Liga foi fundada pela senhora Ilza Farias de Farias. Ela explicou que mensalmente são entregues às pacientes uma cesta básica e medicamentos, lenços, além de outros itens que elas necessitam.
Vilma também convidou os cidadãos e cidadãs santo-angelenses para acompanhar os trabalhos realizados na busca do restabelecimento da saúde dos pacientes e pediu que a comunidade faça doações para a Liga, para contribuir com os custos cestas básicas, exames, consultas, passagens, entre outras necessidades que são custeadas pela entidade. “Somos feitas de muitas pequenas partes. Dependemos de doações, da motivação das voluntárias, da ampliação da visão social das empresas, da parceria com o Poder Público, para implantar projetos”, afirmou, pedindo a colaboração da comunidade para fortalecer a atuação da Liga Feminina de Combate ao Câncer.